quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Aos que se dizem muito perfeitos...




Alegria do pecado às vezes toma conta de mim

E é tão bom não ser divina

Me cobrir de humanidade me fascina

E me aproxima do céu

E eu gosto de estar na terra cada vez mais

Minha boca se abre e espera

O direito ainda que profano

Do mundo ser sempre mais humano

Perfeição demais me agita os instintos

Quem se diz muito perfeitoNa certa encontrou um jeito insosso

Pra não ser de carne e osso, pra não ser carne e osso

Carne e Osso
Zélia Duncan
Composição: Moska e Zélia Duncan)